

















p9abc
Senhoras cruzem suas mãos brancas como lírios A conduta nobremente desinteressada de seu irmão inundou Júlia com gratidão e admiração; mas o desespero pelo sucesso a fez hesitar se deveria aceitar a oferta. Ela considerou que a generosidade dele provavelmente o levaria à ruína; e parou em profunda reflexão quando Fernando a informou de uma circunstância que, até então, ele havia ocultado propositalmente e que imediatamente dissolveu todas as dúvidas e todos os medos. "Hipólito", disse Fernando, "ainda vive." — "Vive!", repetiu Júlia fracamente — "vive, oh! Diga-me onde... como." — Sua respiração recusou-se a ajudá-la, e ela afundou na cadeira, tomada pelas fortes e variadas sensações que pressionavam seu coração. Fernando, a quem o marido a impedia de ajudá-la, observou sua situação com extrema angústia. Quando ela se recuperou, ele a informou que um servo de Hipólito, enviado sem dúvida por seu senhor para perguntar sobre Júlia, havia sido visto recentemente por um dos homens do marquês nas proximidades do castelo. Por ele, soube-se que o Conde de Vereza estava vivo, mas que sua vida havia sido perdida; e ele ainda estava confinado, devido a ferimentos graves, em uma cidade obscura na costa da Itália. O homem se recusara terminantemente a mencionar o local de residência de seu senhor. Ao saber que o marquês estava na abadia de Santo Agostinho, para onde perseguia sua filha, o homem desapareceu de Mazzini e nunca mais se ouviu falar dele.